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Kombi Chic

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Que viajar nos proporciona inúmeros benefícios isso já sabemos, mas hoje resolvi listar o que passar 90 dias na Espanha me proporcionou. Quem me acompanha no instagram viu as fotos que compartilhava quando viajei para Espanha, França e Portugal e hoje eu resolvi escrever sobre as experiências que vivenciei nesses lugares.

Flexibilidade/ Adaptabilidade

Sempre que pesquisava sobre viagens, principalmente para a Europa as maiores recomendações era de viajar no verão e essa foi a primeira recomendação que eu quebrei. Inclusive, recomendo a todo mundo a viajar quando puder e absorver o destino em sua total estação. Óbvio que se você quer fugir do calor você não vai querer ir para um destino que chega a quase 40°C (ou vai né?!) Mas o que eu quero dizer, escrever vai ter relação com os outros dois tópicos. Eu fui para a Espanha em dezembro, o ápice do inverno europeu, “tiempo feo” como eles mesmo falavam e para quem me conhece sabe que eu sou completamente apaixonada pelo o Sol, praia e Cia. E o que eu fui fazer na Europa em pleno inverno? Viver gente, experenciar uma nova oportunidade que a vida estava me entregando, precisamos parar de esperar  a situação perfeita (por que ela não existe e somos nós que a criamos o momento favorável) Ser adulto é saber se proporcionar experiências mesmo com as responsabilidades, porque  a cada dia que passa, as responsabilidades aumentam, outras surgem e aí, você que adia fazer uma viagem, um exercício ou começar algo novo não vai fazer nunca. Ufa, era isso. Mas o que eu aprendi ao viajar para a Europa no inverno? Que sou completamente adaptável e flexível. Foi a melhor descoberta da minha vida. Eu “morria” de frio com 24° e lá na Espanha já estava sem casacos com 10° na rua, expandi o paladar de uma forma irreconhecível, aprendi sobre outras culturas. Isso não significa que você precisa escolher entre um ou outro, ou que precisa abandonar os seus valores e certezas – eu continuo apaixonada pelo o Sol, mas hoje estou completamente disposta a ir para um lugar onde o mesmo não seja tão disponível, e quando ele aparecer será mais uma oportunidade para apreciá-lo.

A importância de comunicar

Viver em um lugar que tem a cultura diferente é surpreendente, se você indo de uma região para a outra no Brasil (que falamos o mesmo idioma e que temos valores semelhantes), imagina quando você vai para outro país cujos idiomas são diferentes e a cultura é uma caixinha de surpresa onde você aprende todos os dias?! Uma das coisas que eu mais desenvolvi nessa viagem, foi a comunicação. Uma vez eu li que o óbvio também precisa ser dito e isso você vai aprender na marra, querendo ou não e principalmente se você quiser ser compreendido e eu aposto que você vai querer ser compreendido, porque o seu pensamento de que “ah, deixa para lá”, vai se tornar insuportável ao ponto de falar até que quer beber água porque está com sede. Você vai querer esclarecer as coisas ou até para ter um mínimo de paz, e isso não significa que o outro vá concordar, mas significa que ambos compartilharam seu ponto de vista e assim, conseguem chegar a um acordo – juntos-. Eu ainda não me tornei a mestra da comunicação, deixei algumas coisas passarem mas eu evolui ao ponto de entender que passei por situações que se resolveram, pelo simples fato de comunicar, falar.

Sobre aproveitar as oportunidades que chegam

Eu sou uma pessoa um tanto impulsiva e apesar disso ser um problema às vezes, essa característica me proporcionou inúmeras experiências e principalmente, criar uma situação que até então era pré-existente. Eu sempre quis viajar, é algo que para mim é inegociável nessa vida e viajar para o exterior era o meu maior sonho, até que se tornou algo que poderia acontecer e então veio a pandemia mostrando que não temos controle sobre o que acontece externamente, mas temos controle sobre como e quão intenso isso pode nos afetar e o que fazemos a partir de então. E isso foi tão forte que eu morria de medo de não encontrar mais o meu pai (para quem não sabe, ele se mudou para a Espanha quando eu tinha 4 anos). Eu sabia que não poderia deixar o medo tomar conta de mim ao ponto de me paralisar, e aí fazíamos chamadas de vídeo todos os dias quando eu chegava do trabalho, até que no final do ano, eu falei: estou querendo passar o natal aí. E o resultado? Eu fui. Mas lembra que falei que precisamos aproveitar as oportunidades quando elas chegam? Eu estava concluindo a minha licenciatura em artes, ou seja, estava fazendo meu tcc – que inclusive, terminei e apresentei na Espanha e comemorei a minha aprovação ao lado de pessoas incríveis e em um país diferente. Para muitos, o momento perfeito seria: termine a sua faculdade e vai. Mas eu vou além, por quê não terminar lá mesmo  se é só isso que falta? Então pedi para sair do estágio e fui. A minha responsabilidade no momento era com a minha faculdade e isso levei para lá e terminei, mas garanto a vocês que se eu esperasse terminar a faculdade, outras responsabilidades iriam surgir e não só elas mas também problemas e situações desagradáveis que poderiam e iriam estender essa viagem. E se olharmos a vida com mais sinceridade, aprendemos que ela é breve e que o mais importante é a caminhada – porque é isso o que vivemos- e que as pessoas são temporárias. Quando temos noção disso, nós “criamos” o momento ideal e aí, encontramos soluções para responsabilidades que até então eram “impossíveis” de serem resolvidas.

Se arriscar é viver

No fundo, todos os tópicos citados anteriormente, têm apenas uma ligação: se arriscar é viver. Ou melhor: viver é se arriscar. Mesmo sendo impulsiva, eu tinha medo dessa experiência por mais que fosse o que eu mais queria na vida, porém, mais que isso é a vontade de conhecer e viver. Viver uma rotina não me atrai e viajar me proporcionou viver 100 dias em um único dia, o frio e o inverno não me atrapalharam tanto como eu imaginava que iria, aliás, era mais uma oportunidade de descobrir como viver e se divertir em tempos “feos”, descobrir como a população se diverte quando o Sol aparece 1x na semana ou somente 5x no mês, o que para mim era surreal até porque até no inverno de Salvador e Aracaju, o Sol aparecem. É saber que muitas coisas não vão dar certo e vida que segue, restaram as lembranças e a felicidade de saber que ao menos viveu. Todos os dias temos a oportunidade de fazer algo diferente, seja em ir para o trabalho por outro roteiro, até escolher um prato diferente ou assistir um filme inteiro em outro idioma mesmo sem entender nada. Qualquer coisa que façamos fora da rotina, irá nos proporcionar uma nova perspectiva. E como não gosto de viver no “E se...” ou no que poderia ter acontecido, eu prefiro arriscar. E é nisso que eu vivo.


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Conhecer Paris estava em várias listas de coisas que eu queria conhecer algum dia, influenciada por diversos filmes românticos, ver a Torre Eiffel de pertinho era um deles, até que recentemente (uns anos para cá, através das redes sociais: descobri que ela começa a piscar de hora em hora por 5 minutos a partir das 18h. Mas conhecer Paris foi surreal de maravilhoso porque estava com meu pai e a minha melhor amiga, então imagina a experiência em dose dupla?! Reviramos a cidade inteira, experimentamos diversos vinhos e comidas e obviamente, tiramos inúmeras fotografias que hoje as olho com um brilho nos olhos e o coração doido para se aventurar mais uma vez, porém feliz, de ter vivenciado tudo isso. Mas o que falar de Paris? Cidade romântica? Franceses grossos ou ratos passeando livremente?

Do meu ponto de vista, Paris é um lugar onde: ou você ama, ou odeia. Não existe o meio termo. Principalmente por ser um lugar onde eu achei caótica mas que eu moraria facilmente (idioma sedutor, variedade de  vinhos, gastronomia espetacular e doces maravilhosos (o paraíso para uma chocólatra). Fui surpreendida pela “cidade romântica” logo quando cheguei na rodoviária: suja e sem infraestrutura e para quem estava no país basco, foi um choque haahah mas vida que segue, pedi ajuda a uma japonesa ou chinesa sobre onde era a estação de metrô e ela me auxiliou em inglês. Paris é uma cidade com 0 estrutura para cadeirantes e cegos, eu de verdade, não sei como eles fazem para andar naquela cidade, mas também não vi nenhum que pudesse responder a minha dúvida.

Existem inúmeras escadas na estação, então imagina uma pessoa com 2 malas gigantes ? (eu ainda não sei fazer mala pequena). Foi um sacrifício hahaah e para quem assistiu “Emily in Paris” a cena em que ela carrega a mala enorme dela para chegar no apartamento é real.

 

Idioma

Muitas pessoas falam que os parisienses são chatos, que quem não sabe falar francês pode sofrer na cidade e que eles odeiam falar inglês. Na minha experiência: eu fui muito bem recebida pelas pessoas que atendiam a minha solicitação, desde ao falar somente em inglês, espanhol. Mas como uma pessoa disposta a ter experiências novas, eu tentava soltar algum Frances que aprendi no Duolingo (La mange La pomme kkkk) principalmente quando ia pedir algum item para comer, recebi ajuda de um homem que estava numa loja de doces quando viu que eu estava ensaiando o que eu iria pedir, policiais me ajudaram quando estava perdida (para quem não me conhece, sempre estive perdida na Europa), a atendente da farmácia resolveu meu problema quando fui fazer o teste de covid (ela falava Frances e eu só balançava a cabeça confirmando porque eu era conduzida totalmente pela interpretação da situação). Mas então, precisa ou não precisa saber Frances? Sabendo que a minha experiência não é universal e tendo conhecimento de como são os franceses, eu diria: aprenda pelo menos o básico. A não ser que você seja 100% desapegado da compreensão  e cultura alheia. Ao lado da Torre Eiffel tinha uma barraca que vendia café e pretzel, só tinha uma atendente e ela só falava Frances. Para brasileiro é quase um absurdo essa situação porque você está em um lugar extremamente turístico e aqui, dificilmente isso aconteceria. Tentaríamos arranhar um espanhol, inglês e se não conseguirmos o Google tradutor está ai. Pois é, isso aqui no Brasil. Lá eles não se importam se você não fala Frances, você que se vire.

O transporte eu achei caótico pela limpeza e segurança, em Bilbao só pegava metrô cheio quando tinha jogo do atlético, a limpeza é impecável e eu só vi pessoas pedindo dinheiro umas 2 semanas próximas do natal. Na França, eu me senti como se estivesse no Brasil em relação a segurança pública, um pouco mais segura porém não ao ponto de baixar tanto o alerta como fiz na Espanha. A quantidade de golpes é grande também, semelhante ao Pelourinho.

O bairro que eu mais amei com certeza é Montmartre, lá é ideal para você comprar souvenir com preço acessível e experimentar diversos pratos típicos. São tantos restaurantes que você fica em dúvida do qual escolher primeiro, tem musica tocando e  cada um tem a sua particularidade. Ótimo, ótimo e ótimo!!

Para mim, ir a Paris significava experimentar èclair, macaron, Petit Gateau, chocolates e creme brulee (que fui influenciada pelo Pierre de “Emily in Paris”

A minha experiência com o Petit Gateau e creme brulee foram ótimas, infelizmente não anotei e nem tirei foto de onde pedi e também não lembro dos valores. Mas o que marcou mesmo foi o éclair de pistache que pedi numa loja que venceu o concurso de melhor éclair em 2011, cujo uma mordida valeu os 3 euros que paguei. Por que? Porque o mesmo caiu no chão J


A segunda experiência foi com um macaron, fui na famosa Laduree, que tinha fila para se sentar nas mesas e a minha escolha foi um “Ispahan”, que era macaron de framboesa, creme de pétalas de rosa, framboesas frescas e lichia. Tudo isso por 12,50 euros e o que eu achei? Sem gosto! A apresentação era linda, mas o sabor não me surpreendeu nem um pouco. Também experimentei uma de pêssego e uma torta de limão que estavam bem melhores.

 

Como estava próximo do “San Valentine’s Day”, a cidade exalava romance, muitos produtos e restaurantes arrumados para o dia comemorativo bem a modè parisiense. 

 

Para concluir, uma das coisas que mais amei em Paris é o fato dos restaurantes colocarem o menu logo na entrada e preservarem as cadeiras viradas para a rua. Paris é uma cidade que tem um lugar especial no meu coração.

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Natural de Salvador e formada em Artes Visuais pela UFS, Thaís Brandão é uma taurina curiosa e apaixonada por experiências. Encontrou na escrita uma forma de expressar seus sentimentos e desde então, já são 10 anos compartilhando seu ponto de vista sobre diversos assuntos.

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