Minha experiência na França

by - maio 28, 2022

Conhecer Paris estava em várias listas de coisas que eu queria conhecer algum dia, influenciada por diversos filmes românticos, ver a Torre Eiffel de pertinho era um deles, até que recentemente (uns anos para cá, através das redes sociais: descobri que ela começa a piscar de hora em hora por 5 minutos a partir das 18h. Mas conhecer Paris foi surreal de maravilhoso porque estava com meu pai e a minha melhor amiga, então imagina a experiência em dose dupla?! Reviramos a cidade inteira, experimentamos diversos vinhos e comidas e obviamente, tiramos inúmeras fotografias que hoje as olho com um brilho nos olhos e o coração doido para se aventurar mais uma vez, porém feliz, de ter vivenciado tudo isso. Mas o que falar de Paris? Cidade romântica? Franceses grossos ou ratos passeando livremente?

Do meu ponto de vista, Paris é um lugar onde: ou você ama, ou odeia. Não existe o meio termo. Principalmente por ser um lugar onde eu achei caótica mas que eu moraria facilmente (idioma sedutor, variedade de  vinhos, gastronomia espetacular e doces maravilhosos (o paraíso para uma chocólatra). Fui surpreendida pela “cidade romântica” logo quando cheguei na rodoviária: suja e sem infraestrutura e para quem estava no país basco, foi um choque haahah mas vida que segue, pedi ajuda a uma japonesa ou chinesa sobre onde era a estação de metrô e ela me auxiliou em inglês. Paris é uma cidade com 0 estrutura para cadeirantes e cegos, eu de verdade, não sei como eles fazem para andar naquela cidade, mas também não vi nenhum que pudesse responder a minha dúvida.

Existem inúmeras escadas na estação, então imagina uma pessoa com 2 malas gigantes ? (eu ainda não sei fazer mala pequena). Foi um sacrifício hahaah e para quem assistiu “Emily in Paris” a cena em que ela carrega a mala enorme dela para chegar no apartamento é real.

 

Idioma

Muitas pessoas falam que os parisienses são chatos, que quem não sabe falar francês pode sofrer na cidade e que eles odeiam falar inglês. Na minha experiência: eu fui muito bem recebida pelas pessoas que atendiam a minha solicitação, desde ao falar somente em inglês, espanhol. Mas como uma pessoa disposta a ter experiências novas, eu tentava soltar algum Frances que aprendi no Duolingo (La mange La pomme kkkk) principalmente quando ia pedir algum item para comer, recebi ajuda de um homem que estava numa loja de doces quando viu que eu estava ensaiando o que eu iria pedir, policiais me ajudaram quando estava perdida (para quem não me conhece, sempre estive perdida na Europa), a atendente da farmácia resolveu meu problema quando fui fazer o teste de covid (ela falava Frances e eu só balançava a cabeça confirmando porque eu era conduzida totalmente pela interpretação da situação). Mas então, precisa ou não precisa saber Frances? Sabendo que a minha experiência não é universal e tendo conhecimento de como são os franceses, eu diria: aprenda pelo menos o básico. A não ser que você seja 100% desapegado da compreensão  e cultura alheia. Ao lado da Torre Eiffel tinha uma barraca que vendia café e pretzel, só tinha uma atendente e ela só falava Frances. Para brasileiro é quase um absurdo essa situação porque você está em um lugar extremamente turístico e aqui, dificilmente isso aconteceria. Tentaríamos arranhar um espanhol, inglês e se não conseguirmos o Google tradutor está ai. Pois é, isso aqui no Brasil. Lá eles não se importam se você não fala Frances, você que se vire.

O transporte eu achei caótico pela limpeza e segurança, em Bilbao só pegava metrô cheio quando tinha jogo do atlético, a limpeza é impecável e eu só vi pessoas pedindo dinheiro umas 2 semanas próximas do natal. Na França, eu me senti como se estivesse no Brasil em relação a segurança pública, um pouco mais segura porém não ao ponto de baixar tanto o alerta como fiz na Espanha. A quantidade de golpes é grande também, semelhante ao Pelourinho.

O bairro que eu mais amei com certeza é Montmartre, lá é ideal para você comprar souvenir com preço acessível e experimentar diversos pratos típicos. São tantos restaurantes que você fica em dúvida do qual escolher primeiro, tem musica tocando e  cada um tem a sua particularidade. Ótimo, ótimo e ótimo!!

Para mim, ir a Paris significava experimentar èclair, macaron, Petit Gateau, chocolates e creme brulee (que fui influenciada pelo Pierre de “Emily in Paris”

A minha experiência com o Petit Gateau e creme brulee foram ótimas, infelizmente não anotei e nem tirei foto de onde pedi e também não lembro dos valores. Mas o que marcou mesmo foi o éclair de pistache que pedi numa loja que venceu o concurso de melhor éclair em 2011, cujo uma mordida valeu os 3 euros que paguei. Por que? Porque o mesmo caiu no chão J


A segunda experiência foi com um macaron, fui na famosa Laduree, que tinha fila para se sentar nas mesas e a minha escolha foi um “Ispahan”, que era macaron de framboesa, creme de pétalas de rosa, framboesas frescas e lichia. Tudo isso por 12,50 euros e o que eu achei? Sem gosto! A apresentação era linda, mas o sabor não me surpreendeu nem um pouco. Também experimentei uma de pêssego e uma torta de limão que estavam bem melhores.

 

Como estava próximo do “San Valentine’s Day”, a cidade exalava romance, muitos produtos e restaurantes arrumados para o dia comemorativo bem a modè parisiense. 

 

Para concluir, uma das coisas que mais amei em Paris é o fato dos restaurantes colocarem o menu logo na entrada e preservarem as cadeiras viradas para a rua. Paris é uma cidade que tem um lugar especial no meu coração.

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