O ponto de vista de quem foi

by - maio 21, 2022




Hola, queridos leitores que ainda tiram um tempinho para ler o meu ponto de vista das coisas, feliz ano novo hahaah estamos quase no meio do ano e eu vim atualizar várias coisas que aconteceram comigo nos últimos 6 meses. Para quem me acompanha no instagram, perceberam que eu passei 3 meses na Europa, ou melhor: no país basco, Espanha. Então, é quase que certeza que os próximos posts serão sobre essa experiência que foi incrível e várias outras dicas que acredito serem úteis.

A minha aventura começou no dia 05 de dezembro, saí de Salvador e com um tranquilo (exceto pelo meu nervosismo e ansiedade) voo à Lisboa, e então ao meu destino final:  Bilbao. Eu gostaria de iniciar as publicações compartilhando dicas, perspectivas e fotografias mas hoje eu estou inspirada a falar do meu ponto de vista de quando retornei ao Brasil, e de como estou tentando lidar com essa volta. 

Eu tenho uma amiga que uns anos atrás viajou para os EUA fazer um intercâmbio, eu a apoiei de todas as formas possíveis e fiquei no Brasil acompanhando a sua aventura. Quando ela voltou (e ainda fez surpresa, que eu amei , inclusive), ela me atualizou sobre diversas coisas e um tempo depois contou sobre o seu retorno, amigos ocupados, liberdade limitada e uma série de fatores que eu vou contar agora com a minha experiência, de passar creio eu, pela mesma situação. Eu passei incríveis 3 meses na Europa, vivenciando tudo o que eu tinha direito, aprendendo outra cultura, idioma e desenvolvendo novas formas de ver a vida, foram três meses e eu acho que conto nos dedos quantas vezes eu disse não para alguma coisa: eu realmente vivi.  Descobri uma Thaís que estava guardada nesses 23 anos, esperei tanto por ela e sou extremamente grata por tê-la vivenciado, estava tudo incrivelmente ótimo, vivendo 1000 dias em 1 dia, uma roleta russa de emoções e trilhões de experiências vivenciadas em um curto momento, não tinha tempo para digerir tudo de uma vez só e confesso que tem coisas que ainda estou digerindo. E então eu voltei, obviamente com um novo olhar para tudo o que eu estava "acostumada" (mesmo sabendo que não era o que eu queria), senti amigos distantes, não me sentia mais pertencente a um lugar que vivi por 13 anos, e agora? Não foi só o paladar que mudou, os assuntos mudaram, minha liberdade agora estava limitada junto com a falta de segurança, a vontade de sair era a mesma de ficar em casa e o único sentimento/pensamento possível era: quero voltar amanhã para a Europa. Sinto lhe dizer, para quem está lendo, a única pessoa do meu circulo de amizade que entendeu meus sentimentos e angústias, foi a amiga que tinha feito o intercâmbio. 

Engraçado que quando ela falava dos amigos, eu respondia: ah, mas eu estou aqui e juro para você que fica: você só vai entender quando for a sua vez. Para quem fica, a vida continua seguindo como se fosse em forma de previsão, responsabilidades aumentam, mas para quem vai, esses eventos não seguem a mesma proporção, é uma explosão de sentimentos, emoções e vivencias diárias tanto que quando você volta, você se sente perdido. Queria vir com um texto de superação ahahah mas ainda estou na fase de supeRANDO... Não tenho muitas dicas, o que me mantém sã são os contatos que eu fiz, as experiências, lugares e pessoas que conheci. A quem um dia vai: Vá! Com o corpo e alma abertos a vivenciar tudo o que for possível.

E eu, fico aqui... contando os dias para voltar. (Alô Universo.... o/ )

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3 comments

  1. Muito feliz pela sua volta no Blog!!

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  2. Aquí tienes tu Casa. pronto nos vemos y te daremos un gran abrazo de tres, jajajajajaj

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  3. Me gusta mucho, Lee tus publicaciones son sinceras y sabías continúa escribiendo, besitos.

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