Eu sou o meu lar

by - outubro 05, 2018



Olá pessoal, voltei e inspirada a relatar mais uma realização do item 91 da minha lista de 101 coisas em 1001 dias, que diz sobre ir em exposições. Confesso que apesar de ser a terceira, ela é única pelo simples fato do dia que fui: na Abertura. Para mim foi incrível, foi a primeira vez e espero que seja a primeira de muitas pois fiquei com gostinho de quero mais.

A exposição estava marcada para às 19h e acreditem ou não, eu cheguei antes disso \o/ mesmo sabendo que não começaria nesse horário, porém já é um avanço porque me atraso para ir aos lugares e acho que dessa vez, adiantar o meu relógio em 30 minutos, adiantou.


O fato de você ver, ouvir falar da exposição, do artista e de quem o apoiou. Ou de como o espaço recebeu as obras é incrível. E além do mais, de você ver pessoalmente quem as produziu, eu fiquei muito besta entusiasmada com tudo isso, ver um artista acessível, ali na sua frente. Confesso também que tudo isso me deixou envergonhada porque eu estava super afim de ir lá, falar altas coisas com ele, tirar foto... mas enfim né, preferi ficar sorrindo. Quem tiver a oportunidade de encontrá-lo faça isso por mim ahah sabe aquelas pessoas que a gente vê que ama o que faz e que o que faz, está enraizado na pessoa?! Então, é ele.


Bom, o nome da exposição é "Eu Sou O Meu Lar", de Rick Rodrigues e nela é possível encontrar obras feitas com objetos, desenhos, técnicas de bordados e pequenas instalações que fazem jus ao nome da mesma.

Rick Rodrigues (1988) é artista plástico e possui Mestrado em História, Teoria e Crítica da Arte, pelo Programa de Pós-Graduação em Artes da UFES. Foi premiado pela Secult/ES e Funcultura nos anos: 2012, 2014, 2015 e 2016. Integra o grupo Almofadinhas, também formado por Fábio Carvalho (RJ) e Rodrigo Mogiz (BH) que se dedicam a atividades no território do sensível e do delicado, tendo o bordado como um dos meios de produção de suas obras. Nesse contexto, o trabalho dos artistas enfatiza a técnica do bordado na discussão da contemporaneidade e da tradição junto a abordagens sobre gênero, afetividade e sexualidade.
Retirado do site do artista.


É difícil falar qual obra eu me interessei porque todas me remeteram a lembranças da minha infância, a inocência, sensibilidade meio que voltaram e cada uma com seu jeitinho distinto. Rick soube fazer como sensibilizar as pessoas e provou - pelo menos a mim - que não é necessário instalações enormes, grandes produções para tocar o ser humano. Apesar de que pelos olhos, elas são pequeninas, mas o "estrago" que faz na gente, outras enormes não chegam aos pés. 











Lembro que no final da apresentação inicial, ele disse "... E que vocês sejam tocados de alguma forma." E aconteceu. Comigo e creio que com quem estava lá ou vai, também não será diferente. Arte é isso.


Peço perdão com as fotos, meu celular descarregou 15 min depois da abertura e eu ainda estava procurando o modo manual para tirar boas fotos por causa da iluminação - museus, galerias... tem dessas coisas -. Mas espero que isso inspire a vocês que estiverem em Aracaju até o dia 08 de novembro, a visitar a Mostra e ver com os próprios olhos a lindeza e delicadeza que é a exposição. 


A galeria fica no Sesc - Unidade Centro, localizada na Rua Senador Rollemberg, 301 - Bairro São José.

Por fim, já com o celular descarregado, me aventurei com o Huji do celular dos amigos. Espero que vocês tenham gostado do post e como sempre falo aqui, não deixe de comentar, o seu feedback é MUITO importante para a manutenção do blog.







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4 comments

  1. Que post mais lindo <3 Eu ameii!!! E acredito, que super representa o que várias pessoas sentiram, na exposição. Amei demais, tanto a exposição, como seu texto. Parabéns!!!!

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    1. Muito obrigada, Sara!! Fico feliz que tenha se sentido representada. Rick é um grande artista!!!!

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  2. Estudei com esse Grande artista e AMIGO IRMÃO, sua essência, seus detalhes, sua extraordinária forma de mostrar as memorias, afetos e registro através da arte, do desenho, das linhas... Amo ele de paixão... <3 - Belíssimo registro.

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    1. Obrigada pela visita e pelas palavras, Conrado. Rick Rodrigues tem uma sensibilidade incível e consegue transparecer em suas obras.
      Volte sempre!!

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